Prosopopeia em duas rodas
Texto de Bruno Molinero
Ilustrações de Cecilia Mondadori
Brochura, formato 13,5 x 19 cm, 64 páginas
Papel off-set 120 g/m2 (miolo), papel-cartão 250 g/m2 (capa), brochura
Edições Barbatana, 2025
ISBN 978-65-88766-37-8
Barbatana#50
1a edição: jul. 2025
Tiragem: 3.500 exemplares
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KRISHNA É O 50o TÍTULO DA EDIÇÕES BARBATANA.
Krishna é rápido como São Paulo ou Mumbai e pode ir de uma ponta a outra na velocidade de um raio. Ele motoca, entrega, acelera, rasga a metrópole em cima de sua moto, sempre com uma mochila nas costas. Porque Krishna é motoboy. Sabe como é? Enquanto o seu
coração pulsa o baticum eletrônico da grande cidade, os seus cinco sentidos tudo capturam, em escala microscópica.
Krishna: prosopopeia em duas rodas é uma frenética novela de Bruno Molinero para jovens de todas as idades, freneticamente ilustrada por Cecilia Mondadori.
Faixa etária
Voltado a leitores a partir de 12 anos.
Sobre o escritor
BRUNO MOLINERO é jornalista e desde 2010 escreve sobre livros para a infância. Esta
história surgiu faz tempo, em 2012, numa viagem para a Índia que ele fez com um grande amigo. Lá, escutaram uma lenda que nunca mais saiu de sua cabeça. Segundo ela, os elefantes podiam voar no passado, só que eles viviam caindo sobre as cidades e as pessoas, o que fez os deuses cortarem as suas asas. Achou tão interessante que decidiu criar uma versão dessa narrativa. Mas o que aconteceria se a história fosse transportada para São Paulo? E quem faria esse frete? Só podia ser um motoboy, é claro.
Além de Krishna, é autor também de A Língua do Vendaval e Corpo de Passarinha.
Sobre a ilustradora
CECILIA MONDADORI é arquiteta e cenógrafa, e este é o primeiro livro que ilustrou. Criar uma mistura de Índia e São Paulo foi mais ou menos como montar um quebra-cabeça — todas as ilustrações foram produzidas manualmente, com papéis de todos os tipos, recolhidos em vários lugares. As páginas têm recortes escritos em brasileiro, português, espanhol, catalão, hindi, francês, hebraico e mais outras línguas. Cada pedaço virou uma peça, que fui juntando e montando, até dar forma aos personagens e às cenas. E não é isso o que acontece com qualquer cidade grande? Elas não são também cheias de recortes, cores, amontoados de materiais e diferentes idiomas?
