Invictus (William Ernest Henley; Eduardo Ver)

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Poema de William Ernest Henley
Xilogravuras de Eduardo Ver
Tradução de Ana Rüsche
Posfácio de Viviane Nogueira
Capa flexível, formato 12 x 18,5 cm, 44 páginas
Papel de miolo offset 150 g/m2, 2 x 2 cores
Capa em papel cartão 250 g/m2, 4 x 1 cores, com reserva de verniz UV
Edições Barbatana, 2020
ISBN 978-65-88766-00-2
Barbatana#24
1a edição: out. 2020

OBRA ALTAMENTE RECOMENDÁVEL FNLIJ 2021 PRODUÇÃO 2020 NA CATEGORIA POESIA.

OBRA SELECIONADA PARA INTEGRAR A BIENAL DE ILUSTRAÇÃO DE BRATISLAVA 2021 (BIB 2021).

O POEMA QUE INSPIROU A RESISTÊNCIA DE NELSON MANDELA DURANTE SEUS 27 ANOS DE PRISÃO.

Publicado originalmente em 1888 pelo escritor britânico William Ernest Henley (1849-1903), o poema Invictus alcançou status global de símbolo de resistência e de contribuição à luta política de Nelson Mandela (1918-2013) ao ter inspirado o líder sul-africano a resistir durante sua longa e injusta prisão (1964-1990), continuando a inspirá-lo em sua batalha para a construção de um país melhor e mais justo.
Nesta edição, em capa flexível, o poema é traduzido pela combativa poeta paulistana Ana Rüsche e ilustrado pelo xilógrafo Eduardo Ver, artista que tem, como motor de sua própria produção, um potente trabalho situado entre a resistência e o silêncio, a luta e a beleza, o sagrado e o terreno. Finaliza a obra um Posfácio escrito pela também poeta Viviane Nogueira, que contextualiza e insere o poema dentro das discussões contemporâneas sobre racismo, desigualdade social e contrarreação antirracista.
Projeto editorial da Edições Barbatana, este livro se propõe a atualizar as interpretações propiciadas pelo poema e é uma espécie de grito silencioso em forma de oração.
 
Faixa etária
 
Voltado a leitores e leitoras jovens e adultos, o que não impede que a leitura também seja recomendada para crianças, que realizem a leitura dos textos e imagens compartilhada com um adulto.
 
Sobre o autor
 
WILLIAM ERNEST HENLEY nasceu em Gloucester, Gloucestershire, Reino Unido, a 23 de agosto de 1849, e morreu em Woking, Surrey, a 11 de julho de 1903.
Sua obra não está publicada no Brasil, e entra ela encontram-se o livro de ensaios Views and Reviews (1892) e os livros de poemas The Song of the Sword (1892), Poems (1898) e Hawthorn and Lavender (1901). Mas sem dúvida é o poema Invictus, originalmente publicado em seu Book of Verses (1888) — e muito por conta de Nelson Mandela —, sua grande herança.
 
Sobre o ilustrador
 
EDUARDO VER nasceu em São Paulo e desde criança gosta de observar as estrelas e imaginar como é a vida em outras galáxias. Seu olhar se volta para a geometria das flores e das folhas, para o movimento das águas dos rios e mares, para as formas das nuvens, para o design dos insetos, para os sons da natureza, buscando sempre uma conexão com a Mãe Terra. É formado em Artes Visuais e sua paixão pela xilogravura se iniciou na universidade e intensificou-se a partir do encontro com o seu grande mestre Ernesto Bonato. Desde então, se dedica à produção xilográfica e busca tocar o coração das pessoas com as suas imagens.
 
Sobre a tradutora
 
ANA RÜSCHE é escritora, possui publicados os livros de poesia Rasgada, Sarabanda, Nós que adoramos um documentário e Furiosa; em prosa, Acordados, Do amor e A telepatia são os outros. Doutora em Letras pela Universidade de São Paulo, com pesquisa sobre ficção científica, feminismo e utopia. @anarusche e www.anarusche.com
 
Sobre a autora do Posfácio
 
VIVIANE NOGUEIRA nasceu em São Paulo, 1995. Poeta, bacharela em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. É autora da plaquete Onde estão os holofotes da tragédia (publicação independente, 2018, com ilustrações de Steffano Lucchini) e do livro Uma casa se amarra pelo teto (Macondo, 2019).
 
Saiba mais sobre o livro
 
A ideia para a criação deste livro surgiu em meados de 2019, quando, ao nos depararmos novamente com o magistral poema do escritor britânico William Ernest Henley (23 de agosto de 1849-11 de julho de 1903) — que tanto inspirara o líder sul-africano Nelson Mandela (18 de julho de 1918-5 de dezembro de 2013) a resistir durante sua longa e injusta prisão, que foi de 12 de junho de 1964 a 11 de fevereiro de 1990 — e que, depois, continuaria a inspirá-lo em sua batalha para a construção de um país melhor e mais justo —, pensamos em nós mesmos, em nosso país em frangalhos, em nossa identidade por redescobrir urgentemente.
Conhecíamos há algum tempo o trabalho do xilógrafo Eduardo Ver e, ao nos encontrarmos, no início de 2020, a química foi imediata. O motor de sua própria produção estava, como está, em algum lugar entre a resistência e o silêncio, a luta e a beleza, o sagrado e o terreno. Algumas das xilogravuras aqui reunidas já estavam prontas, outras foram criadas especialmente para o livro. Olhando agora, todas parecem direcionadas a Invictus, a Mandela e a todos nós.
Ana Rüsche, querida amiga e combativa poeta, ficou igualmente tocada com o convite para a tradução. E foi ela quem nos fez a ponte com a também poeta Viviane Nogueira, que escreveu o Posfácio que sempre imaginamos —mas que só ela poderia ter escrito.
Depois o ano começou, e a bem da verdade parece que tudo recomeçou. O mundo ficou doente. O Brasil ficou mais doente. Ágatha Vitória Sales Félix (morta em 20 de setembro de 2019), Miguel Otávio Santana da Silva (em 2 de junho de 2020) e muitas outras meninas e meninos, a maioria negros, perderam brutalmente suas vidas no país antes e depois desse momento em que Viviane começou a escrever. George Floyd foi assassinado nos Estados Unidos em 25 de maio de 2020, dando início a protestos, primeiro lá, depois em várias partes do planeta.
Prosseguimos nos sentindo sufocados, e este livro é uma espécie de grito silencioso em forma de oração.
 
(Da Apresentação)

 
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